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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Tuty te ensina: vasinhos de flor cheios de bossa

No último feriado passei mini-férias na casa da minha melhor amiga, que mora em outro país, e foi incrível! Me senti tão acolhida lá! Umas das coisas mais fofas da casa é que ela espalha flores “por aí”. Nada demais, mas um vasinho aqui e outro acolá, para dar vida aos ambinetes, sabe?! Na volta me peguei pensando no porque que eu não tenho mais flores em casa… Quando casei toda semana comprava flores e fazia pequenos arranjos, mas faz muito tempo que não o faço.

 

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Já de volta à rotina, decidi que era hora de mudar isso, e que minha casa seria florida, alegre e acolhedora de novo. Sábado então fui à feira e voltei com algumas flores do campo. Só que aí me dei conta de que na mudança me desfiz de todas as garrafinhas que eu tinha, e que não tinha mais nenhum vasinho sequer, desses delicadinhos, sabe?! Logo eu…

 

Corri então ao mercado e procurei na sessão de copos alguns com formatos diferentes que pudessem me servir de mini vasos. A ideia era colocar as flores para decorar o banheiro e o aparador da sala, então tinha que ser algo pequeno.

 

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Achei esse copo oval lindo, e para complementar peguei um pacote de sal grosso. Usei também um saquinho de sachê perfumado de lavanda que eu já tinha em casa. Aí foi só distribuir o sal e o conteúdo do sachê no copo, e depois fincar algumas flores. Tirei as folhagens para ficar mais limpo.

 

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Eu adorei o resultado! E ainda gastei super pouco. Cada copo foi R$ 9,50, o sal foi R$ 1,48 e as flores saíram por R$ 5. Arranjos cheios de bossa pela casa, que agora está  com mais vida e de cheirinho bom.

 

 

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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Conteúdo grátis x Satisfação pessoal

*texto de minha autoria publicado originalmente no blog Assim Sim.

"A oportunidade de contribuir de uma forma que seja ao mesmo tempo criativa e valorizada é exatamente o tipo de realização (...) que muitos empregos tão raramente proporcionam. Não é de surpreender que a Web tenha explodido, impulsionada pelo trabalho voluntário - as pessoas ficam felizes por serem criativas, por contribuírem, por causarem impacto e por serem reconhecidas como especialistas em algo." Chris Anderson, no livro Free - O Futuro dos Preços

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Fonte: Na Minha Lente

Quando li este trecho do livro que estou "devorando" devorei, decidi copiar na mesma hora para trazê-lo para discussão. Afinal, está totalmente em linha com um dos propósitos da Tuty. O parágrafo foi extraído do livro Free, de Chris Anderson, o mesmo autor de A Cauda Longa. Ambos têm muito a nos ensinar, e principalmente: muito conteúdo para reflexão.


Com o trecho acima, Anderson busca discutir o conteúdo gratuito na internet. Material e conhecimento que sempre foi cobrado, hoje é disponibilizado com qualidade e excelentes referências sem se cobrar sequer um centavo por isso. E a pergunta que fica é: por quê?


Quem escreve um blog, faz um tutorial, desenha vetores para sites gratuitos ou faz trabalhos voluntários tem a resposta na ponta da língua: por pura satisfação. Como Anderson diz no livro, ser reconhecido como especialista em um assunto é extremamente satisfatório, e esse prazer nos leva a fazer cada vez mais.


Diversos blogs ficaram famosos sem vender nada, e hoje seus autores já ganham algum dinheiro, seja com anúncios, seja com patrocínios. Quando faço tutoriais no site da Tuty, ou distribuo PDFs com artes incríveis para vocês, não estou com isso buscando um anunciante ou esperando um patrocínio. Faço isso pelo puro deleite de ver as leitoras do blog felizes e utilizando um conteúdo meu.

“Pensar e trabalhar assim não é nada utópico, por mais que o pareça a muitos, principalmente à grande massa que vende suas horas de trabalho a empresas que pagam muito bem por elas”. E Anderson é extremamente assertivo quando diz que esse trabalho nos dá a realização que os empregos tradicionais raramente proporcionam. Afinal, quantas pessoas você conhece que muitas vezes diz que "daria tudo" para fazer o que gosta? Eu conheço muitas!


Mais do que ganhar dinheiro, o ato de dividir conhecimento, trocar experiências e compartilhar conteúdo nos possibilita ascensão cultural e social, uma vez que, já em primeiro plano, amplia nossa lista de contatos e nos possibilita melhorar cada vez mais nossa bagagem.


Para mim, compartilhar parte do que sei e ser reconhecida por isso é mais do que trabalho. É estilo de vida. E para vocês? Como vocês veem a distribuição gratuita de conteúdos na internet? Se sentem valorizadas quando seu conteúdo é lido, comentado e replicado? Conta pra gente!

Se ainda não têm esse estilo de vida, o que falta para terem um trabalho com mais propósito e fazerem o que amam?

 

 

 

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terça-feira, 17 de março de 2015

Quando devo formalizar o meu negócio? Agora!

Um dúvida muito frequente para quem está começando a trabalhar com o que ama é sobre a formalização da atividade. Muita gente pensa que só deve formalizar sua empresa ou seu pequenino negócio quando precisar emitir uma nota fiscal, mas isso não é verdade. O ideal é você formalizar sua empresa logo no início das atividades.

 

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Fonte: Na Minha Lente - Fotografia

 

Há dois motivos para isso. O primeiro é que a partir do momento que sua empresa é formalizada você garante todos os seus direitos perante ao governo. Você, como dono da empresa, passa a ter direito a benefícios como o auxílio maternidade, auxílio doença e aposentadoria. O outro motivo é que formalizando o seu negócio você começa a jogar já dentro das regras. Estamos em um momento de tanta reflexão política, e o que mais vemos são discursos incoerentes, pessoas cobrando do próximo o que elas mesmas não realizam. Se existe então uma maneira de tornar o seu negócio formal de forma prática, rápida e de custo baixíssimo, que sentido há em mantê-lo informal? Nenhum.

 

Aí você me pergunta: “mas Thiara, que história é essa de formalização rápida, prática e de baixo custo? Eu sempre ouvi dizer que abrir uma empresa era caro, trabalhoso e super burocrático!”

Pois é, era! Agora não é mais! Desde dezembro de 2008 temos no Brasil  uma lei complementar que dá condições especiais para tornar o trabalhador até então conhecido como informal ou autônomo, em um Microempreendedor Individual, ou MEI.

 

Se tornar um MEI é fácil e rápido, mas você precisa estar atento a alguns detalhes:

- o microempreendedor só pode faturar até R$ 60 mil ao ano, o que dá R$ 5 mil ao mês.

- nem todas as atividades são permitidas para abrir empresa como MEI. Para saber se sua atividade é permitida, clique aqui.

- algumas atividades requerem alvará da prefeitura para funcionarem no local. O Sebrae da sua cidade poderá te ajudar caso seja o seu caso.

- o MEI tem OBRIGAÇÃO de preencher anualmente a Declaração Anual do Simples Nacional, indicando seu faturamento mensal (ter controle financeiro de suas atividades é de extrema importância, e aqui passa a ser obrigatório).

- o MEI pode ter no máximo 1 funcionário

 

Não há custo de registro da empresa. Ou seja, você não paga absolutamente nada para ter o seu CNPJ. O custo que você terá será o custo mensal da empresa com tributos para o INSS (R$ 39,40), além do acréscimo de R$ 1 para o Estado e de R$ 5 para a prefeitura caso a atividade seja de prestação de serviços. Esses valores são pagos por meio da DAS, que é gerada por um programinha no próprio site do MEI, conhecido como Portal do Empreendedor.

 

Quando você fizer sua inscrição no MEI, prepare-se para receber uma enxurrada de cartas e boletos em sua casa. Você não precisa pagar nenhum deles. Os únicos custos que você terá são os informados acima. Se você ficar com dúvidas, procure um escritório de contabilidade em sua cidade que eles vão te orientar sem custo.

 

Um outro grande benefício é que se a sua empresa crescer e começar a faturar mais do que o teto do MEI, você migra facilmente para ME. Todos os anos é possível fazer a migração até 30 ou 31 de janeiro, alterando a sua forma de recolher impostos para o SIMPLES NACIONAL. Nesse caso será preciso contratar então um contador para te ajudar nos trâmites da empresa. Mas não se preocupe, pela minha experiência essa será realmente a hora de ter mais alguém te ajudando com as questões burocráticas.

 

Se tiverem dúvidas ou quiserem sugerir o tema do post da próxima semana, é só comentar aí embaixo.

 

 

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terça-feira, 10 de março de 2015

Quer empreender? Então prepare-se para se frustrar

A frustração é um sentimento que nos acompanha desde sempre, não é?! Ainda bebês, nos frustramos ao não conseguir nos comunicar, nos frustramos quando não podemos dormir sem tomar banho, quando nosso desenho favorito acaba e, depois de grande, quando não passamos no vestibular. Com a chegada da vida adulta isso não muda, e as frustrações vão continuar a acontecer.

 

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Não pense você que pessoas de sucesso são aquelas que não têm frustrações na vida. Muito pelo contrário. Provavelmente as pessoas com mais sucesso pessoal e profissional que você conhece são as que tiveram maior número de frustrações, e aprenderam com elas, continuaram, lutaram. Quem não se frustra é porque não tenta, e quem não tenta, não tem a menor chance de conseguir.

 

Quando saí de uma grande multinacional e decidi empreender eu tive uma das maiores frustrações profissionais da minha vida, e isso afetou toda a minha vida pessoal também. Eu comecei a Tuty fazendo bolsas e acessórios em tecido, adorava o dia a dia, mas queria mais, queria sucesso e reconhecimento. Para mim, naquela época, ser vista era o mais importante, e foi então que decidi abrir um quiosque no shopping. Afinal, um quiosque no shopping era tudo de bom! Eu seria vista por milhares de pessoas, milhares de pessoas comprariam meus produtos, circulariam com eles por aí, e em breve eu estaria fazendo comerciais e outdoors da minha marca. Só que não.

 

 

Por mais que eu tivesse muita energia e força de vontade, me faltavam muitos conceitos básicos de gestão, me faltou sabedoria para planejar melhor, me faltou estudar mais o mercado. Eu abri o quiosque em 01 de dezembro de 2009, e confesso que vendi mais do que esperava em dezembro e janeiro. Mas de fevereiro a julho foi tudo ladeira abaixo. Gastei tudo o que havia ganhado pagando o aluguel do shopping, e tinha dias que eu não vendia absolutamente NADA. Depois de olhar o saldo desses meses de frente e encará-los tive que tomar uma decisão dificílima: fechar o quiosque.

 

Vocês não têm ideia da frustração que tomou conta de mim. Da metade do ano até meados de outubro eu fiquei apática. Não  conseguia pensar no que fazer da minha vida, não queria voltar para uma empresa e um emprego tradicionais, mas tampouco sabia o que queria fazer. A frustração havia me abatido.

 

Mas como eu sei que não se pode deixar parar por conta dela, arregacei as mangas e fui fazer coisas que, no mínimo, me divertiam, me davam prazer. Comecei a ocupar o meu tempo planejando e organizando as festas de despedida de solteira da minha melhor amiga. Ali, quando decidi fazer algo que me dava muito prazer, foi que me dei conta do quanto eu era boa naquilo, do quanto as pessoas gostavam. Divulguei no meu site  e não demoraram a aparecer os primeiros pedidos, no final de 2010.

 

Em 2011, além de reorganizar a empresa para o ramo de festas, decidi que não deixaria acontecer com esse novo sonho o que aconteceu com o outro, e me inscrevi para fazer um curso de gestão gratuito da FGV. Foram 3 fases de seleção, uma em inglês que me deixou amedrontadíssima, mas eu passei por cima do medo e consegui. Entrei para o curso e 2011 foi, para mim, o ano do conhecimento.

 

Contei mais uma parte da minha história aqui hoje para te inspirar. Para você ver que até mesmo quem hoje conquistou seus objetivos já passou por momentos de muitas frustrações, e que você não pode deixar isso ser o fim do mundo. É preciso tentar, e tentar, e tentar de novo. Descubra o que você está fazendo de errado, reorganize-se, tente por um novo ângulo. Não se torne um elefante de circo (hoje pela manhã assisti um vídeo da Ana Paula Ramos, autora do blog Cookies and Words, em que ela fala exatamente disso, veja: http://youtu.be/8cOjD4ZZi4U.)

 

Para ler os posts anteriores sobre empreendedorismo clique:

É possível viver fazendo o que se ama? 3 dicas para provar que sim!
3 dicas para sua empresa sobreviver aos primeiros anos

 

E se você tem alguma dúvida ou dica de tema que quer discutir, me fala. Pode escrever aqui nos comentários mesmo!

 

 

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

3 dicas para sua empresa sobreviver aos primeiros anos

Como contei lá na Fanpage essa semana (https://www.facebook.com/Tuty.Arte.Mimos), recebo muitos emails e mensagens pedindo dicas de negócios, informações sobre quem fez o site da Tuty, sobre marketing, sobre como abrir uma empresa e começar um negócio. Por isso resolvi fazer alguns posts para vocês, usando a história da Tuty como base, e dando as dicas que considero as principais para que um negócio dê certo.

 

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Segundo o IBGE, quase 50% das empresas formais fecha as portas após os primeiros 3 anos de vida. Considerando que neste mês comemoramos 5 anos de Tuty, e sempre com perspectivas de crescimento, temos muitos motivos para comemorar.

 

Mas como ser uma empresa que não fecha as portas nos primeiros anos? Abaixo 3 dicas para começar que funcionaram para nós, e que queremos que funcionem para você:

 

Estude gestão
Eu sempre bato nessa tecla. Quem me conhece, sabe. Estude, estude, estude. Estudar gestão é chato, principalmente para quem gosta de fazer um trabalho mais criativo. Mas eu juro: é importante. Possivelmente, se eu não tivesse me dedicado a estudar gestão lá em 2011, a Tuty não estaria aqui para contar história. Minha percepção é que a maioria das empresas fecha por inapetência dos sócios em lidar com pequenos obstáculos, que poderiam ser evitados se eles conhecessem melhor de processos, impostos, marketing e finanças.

 

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Eu fiz (e ainda faço) muitos cursos online do Sebrae. Baixei os materiais gratuitos, lia no ônibus, fazia os exercícios, era e sou uma aluna aplicada. Em 2011 fiz um curso de gestão para mulheres na FGV, e de lá para cá não parei mais de ler e me aprofundar em cada um dos temas que são importantes para o negócio.

Como eu já disse, pode ser chato, mas é importante saber discutir com seus fornecedores. Por exemplo: sempre que preciso pedir algo para o contador da Tuty, sei exatamente o que pedir, sei usar os termos que eles usam. Isso passa credibilidade, mostra que estou por dentro do que está acontecendo (e estou mesmo). Sei calcular o quanto terei que pagar de imposto mês a mês, provisiono como será todo o meu ano. Isso me dá segurança, e nos leva à segunda dica…

 

Dê atenção às finanças, separe as contas
Minha família é muito empreendedora. Desde pequena tenho como exemplo meus avós, donos de uma alfaiataria. Minha tia já teve salão de beleza, restaurante, brechó. Se me perguntarem porque nenhum negócio deu certo, eu te digo: falta de atenção ao financeiro. Nunca separaram as contas da empresa, e todo dinheiro que entrava só vinha para tampar o buraco. Para mim esse é o maior erro que um empresário/empreendedor pode cometer. É aquela coisa: entrou dinheiro, preciso ir ao mercado. Pego o dinheiro da empresa e compro as carnes da semana. Isso não pode gente, de jeito nenhum. Dinheiro da empresa é da empresa. Determine qual será o valor do seu salário e faça retiradas periódicas. Para mim funciona com retiradas mensais. Para você pode ser que seja melhor fazer retiradas semanais, mas o importante é que seja um valor fixo e que não atrapalhe no funcionamento da empresa. E se sobrar um dinheirinho no final do mês, que tal guardar para reinvestir na empresa? Ou então deixar lá quietinho para um mês de poucas vendas?

 

Esse é o ideal, e é importante praticar. Tem mês que as vendas ultrapassam as expectativas e que os gastos são menores. Mas tem meses que precisamos comprar mais material e as vendas são um fiasco. Tenha uma poupança para sobreviver aos tempos difíceis e com certeza sua empresa terá sucesso.

 

Supere o medo
Essa dica não tem nada de prática como as duas acima, mas também está entre as 3 mais importantes para o meu dia a dia. Ninguém está tão seguro de nada, acredite. Ter uma empresa é dar um tiro no escuro muitas vezes. É claro que existem centenas de ferramentas para nos ajudar a mirar melhor, mas muitas vezes ainda precisamos ir de cabeça e ver no que vai dar. O que não pode é deixar que o medo te paralise. Não pode deixar de fazer por medo de errar, medo de ninguém gostar, medo de não dar certo. Acredite que vai dar certo e você já tem meio caminho andado!

 

Quando a Tuty começou eu tinha um bom emprego (financeiramente falando), mas não estava satisfeita (emocionalmente falando). Se eu tivesse deixado o medo me paralisar, provavelmente ainda estaria lá atrás, indo todos os dias a um escritório fazer algo que eu não gostava e pensando em como seria se eu tivesse coragem. Em vez disso, engoli o medo, investi meu tempo na Tuty e assim que foi possível, saí do emprego e passei a ter a Tuty como principal atividade. Poderia ter dado errado? É claro que sim. Mas uma coisa é certa: só havia uma maneira de eu saber se daria certo: tentando!

 

Eu tenho mais algumas dezenas de dicas para dar a vocês, e pretendo fazer isso nas próximas semanas e meses. É claro que somente esses 3 passos não fazem um negócio prosperar, mas são um grande gatilho. Tenha conhecimento, cuide do seu dinheiro e não tenha medo e você terá nas mãos a receita do sucesso. Agora se esse bolo vai crescer, com certeza vai depender de outros fatores, e só você poderá adicionar ingredientes.

 

E se quiserem conversar sobre algum tema específico, escrevam aí nos comentários. Vou adorar papear com vocês!

 

 

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